ai estão os porques de algumas coisas...
DIRETO DO FUNDO DO BAÚ!!!
A Bandeira do Arco-Íris
O Arco-Íris é provavelmente o símbolo mais conhecido das comunidades gay em todo o mundo. Utilizado pela primeira vez em 1978 na San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade, a bandeira foi criada pelo artista Gilbert Baker e, ajudado por trinta voluntários, costurou e tingiu a mão duas bandeiras gigantes para a marcha. Cada uma das faixas do símbolo tinha um significado: rosa choque para o sexo; vermelho para o fogo; laranja para a cura; amarelo para o sol; verde para a natureza; azul turquesa para as artes; azul indigo para harmonia; violeta para o espírito.No ano seguinte Baker produziu bandeiras em massa através da San Francisco Paramount Flag Company. Foi nesta época que as cores tiveram uma pequena alteração; problemas de produção impediram que o rosa-choque e turquesa aparecessem na bandeira produzida comercialmente. Paralelamente, azul real substituiu o azul indigo por ser uma cor mais fácil de se encontrar. Foi esta a versão que se espalhou pelo mundo e rapidamente tornou-se o símbolo conhecido que é hoje. A bandeira é hoje oficialmente reconhecida pelo International Congress of Flag Makers. A maior bandeira do arco-íris apareceu em 1994, no 25th Anniversary of Stonewall Celebration, com cerca de 10 metros de largura 15 metros de comprimento e foi carregada pelas ruas de Nova York. Uma das variações mais comuns da bandeira do arco-íris são os freedom rings, criados por David Spada.
O Triângulo Rosa
O triângulo cor-de-rosa é o símbolo da comunidade gay mais antigo, datado do período anterior à Segunda Guerra Mundial. Durante o regime nazi na Alemanha, o Parágrafo 175 da lei germânica de 1935 proibia relações homossexuais, foi revista por Hitler e incluindo beijos, abraços e fantasias gays assim como atos homossexuais. No âmbito dessa lei, estima-se que 25 mil pessoas tenham sido enviadas para prisão entre 1937 e 1939 e depois, para campos de concentração. Naquela época a sentença aplicada era a esterilização, geralmente através da castração. Em 1942, Hitler ampliou a punição para morte.Cada prisioneiro nos campos de concentração tinha um triângulo colorido invertido para indicar a razão de sua prisão. Algum dos mais comuns eram o vermelho para prisioneiros políticos, verde para criminosos comuns, dois amarelos para judeus, preto para crimes anti-sociais(sic) e rosa para homossexuais.Aos prisioneiros com triângulos rosa eram dadas as piores tarefas e eram o foco de ataque de outros prisioneiros, assim como dos guardas da prisão. A estimativa de homens gays assassinados durante o regime nazista alcança mais de 100.000 pessoas. Quando a guerra terminou, os prisioneiros homossexuais permaneceram encarcerados, já que o Parágrafo 175 ainda era lei vigente na Alemanha Ocidental até sua revogação em 1969. Nos anos 70 o triângulo rosa começou a ser conhecido como símbolo do movimento de direitos gay. É um símbolo facilmente reconhecido e serve como recordação da opressão e preconceito constantes sofridos pelos gays. O triângulo rosa é um símbolo da frase "Nunca esqueça, nunca de novo".O triângulo rosa também foi adotado pelo ACT-UP (AIDS Coalition To Unleash Power) como seu símbolo. Eles inverteram o triângulo para simbolizar "uma luta ativa é melhor do que um destino de resignação passiva".
As lésbicas não estavam incluídas no Parágrafo 175, mas elas também foram perseguidas pelo regime nazi. As prisioneiras com triângulos negros eram todas as mulheres que não se enquadravam na concepção de feminilidade do regime: lésbicas, prostitutas, mulheres sem crianças e aquelas com peculiaridades "anti-sociais". Similar ao triângulo rosa, o triângulo negro tornou-se tanto um símbolo do orgulho lésbico, quanto do feminismo.
O Labrys
O Labrys é um machado duplo utilizado como ceptro pela deusa Demétria Artemísia, Deusa da Terra, sendo corrente considerar que os rituais associados a esta deusa incluíam atos lésbicos. O Labrys tem muitas ligações com as mulheres e o feminismo, embora nenhum elo tenha sido claramente estabelecido como a razão para seu o uso como símbolo lésbico.Uma teoria sugere que ele poderia ter sido utilizado originalmente na batalha das mulheres guerreiras Cíntias. Outra teoria aponta que o machado é utilizado normalmente em muitas sociedades matriarcais. Existem também informações que o colocam como arma usual nos exércitos de Amazonas através de peças gregas de artesanato. As Amazonas tinham um sistema de duas rainhas e eram conhecidas como guerreiras raivosas e sem piedade nas batalhas, porém justas e corretas quando vencedoras. Hoje em dia, o Labrys é um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista.
Símbolos de Gênero
Os símbolos de gênero baseiam-se nos signos astrológicos que existem desde o tempo da Roma antiga. O símbolo de Vênus com uma cruz representa o feminino, e o símbolo com uma seta, de Marte, representa o masculino. Símbolos masculinos e femininos duplicados têm sido usados freqüentemente como símbolos de gays e lésbicas desde o início da década de 70. Símbolos duplos femininos também foram utilizados pelas feministas, denotando irmandade, e o símbolo triplo feminino tem sido utilizado para demonstrar a rejeição aos padrões masculinos de monogamia. Os símbolos feminino e masculino juntos foram utilizados para demonstrar os objetivos comuns de gays e lésbicas. Recentemente, algumas variações dessas combinações aconteceram: símbolos masculino e feminino juntos representam a conscientização de heterossexuais.
O Lambda
Escolhido pela New York Gay Activist Alliance em 1970 como símbolo do movimento gay, o Lambda é a letra grega que equivale ao "L". Uma bandeira de guerra com Lambda foi desfraldada por um pelotão de guerreiros gregos mais velhos que eram acompanhados na batalha pelos seus jovens amantes, demonstrando a sua impetuosidade e o desejo de lutar até a morte.Este símbolo também foi escolhido pelo Congresso Internacional de Direitos Gays que aconteceu em Edinburgo, Escócia em 1974. Hoje o Lambda é considerado um símbolo dos direitos de gays e lésbicas.
Mercúrio
O signo astrológico de Mercúrio é um símbolo tradicional dos travestis. Na mitologia grega, Hermes (a versão grega de Mercúrio) e Afrodite (a deusa do Amor) tiveram um filho chamado Hermaphroditus. A criança possuía tanto os orgãos masculinos, quanto os femininos. Esta é a origem do termo moderno "hermafrodita". Além disso, alguns rituais associados à adoração de Afrodite acreditavam-se ter envolvimento com castração, travestismo e homossexualidade.O símbolo denota o masculino (a lua crescente em cima) e o feminino (a cruz em baixo), com o anel representando o individual e equilibrando os dois componentes.
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